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quinta-feira, 27 de junho de 2013

Bancária morta a marteladas menos de um mês depois do casamento achava que era vítima de bruxaria, diz parente


Parentes e amigos de Mario Henrique Rodrigues Lopes, de 28 anos - acusado de matar a marteladas a mulher, Talita Juliane Peixoto Paiva, de 24 -, dizem que a bancária relatava um “comportamento estranho” por parte do marido, nos últimos dois meses. O corpo da vítima foi enterrado no Cemitério do Catumbi, naquele bairro da Zona Norte do Rio, nesta quarta-feira - mesmo dia em que o casal completaria um mês de casamento.

- Ele mudou. Ficou sem querer trabalhar, comer, dormir. Mas não sabemos o que aconteceu. É uma coisa inexplicável - emocionou-se o vigia Francisco Luciano dos Santos, de 39 anos, primo da bancária.

Já Ana Kelly de Lima, de 34 anos, contou que Talita manifestou a insatisfação com a mudança de temperamento do marido em redes sociais.

- Ela escreveu que acreditava que o casal tivesse recebido alguma bruxaria mandada por alguém. Ela dizia que não reconhecia mais ele, com quem já estava havia dois anos - disse a prima.

Talita foi encontrada morta no apartamento onde morava com Mario, em Vila Isabel, na Zona Norte do Rio, na noite desta segunda-feira. De acordo com o delegado Alan Duarte, da Divisão de Homicídios (DH), Mario foi visto por uma vizinha deixando o apartamento do casal, na madrugada de terça, após uma intensa discussão com Talita. Ele acabou capturado por policiais do 19º BPM (Copacabana).

Mario estava num táxi na Avenida Atlântica, em Copacabana, e se desentendeu com o motorista, que acionou a polícia. Após a descoberta de que Mario era procurado pela morte da esposa, ele foi levado para a DH. 

Totalmente transtornado, foi encaminhado para o setor de psiquiatria do Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, onde permanece custodiado.